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A plataforma de rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, foi bloqueada no Brasil após seu proprietário, Elon Musk, desrespeitar ordens judiciais emitidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A suspensão ocorreu após Musk se recusar a nomear um representante legal no país, conforme exigido pela Justiça brasileira.
Essa medida é parte de uma série de ações judiciais recentes que visam regulamentar as plataformas de redes sociais no Brasil, especialmente em relação ao combate à desinformação e ao cumprimento das leis locais. O bloqueio do X no Brasil coloca a empresa em uma situação crítica no mercado nacional, já que o país é um dos maiores usuários de redes sociais no mundo.
Além do Brasil, o X enfrenta proibições em diversos outros países. Desde sua criação, a plataforma foi bloqueada em países como China, Coreia do Norte, Irã, Turcomenistão, Paquistão, Venezuela, Rússia e Mianmar, devido a questões políticas e regulamentações rígidas sobre controle de informações. A Rússia foi o último país a banir permanentemente a rede social, em 2022, como parte de suas restrições ao conteúdo digital ocidental.
O bloqueio do X no Brasil sinaliza um novo capítulo nos desafios que as grandes plataformas de redes sociais enfrentam em sua relação com governos e autoridades reguladoras ao redor do mundo. A decisão também destaca a crescente pressão para que as empresas tecnológicas estrangeiras se ajustem às leis nacionais, especialmente em países com legislação mais rígida sobre a atuação dessas plataformas.
Até o momento, não se sabe quando ou se o X será reativado no Brasil, mas a situação levanta preocupações sobre o impacto dessa medida para os milhões de usuários da rede social no país.
