Na manhã desta segunda-feira, foi deflagrada uma operação policial que investiga a participação de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, em um esquema de manipulação de resultados em apostas esportivas. Segundo a investigação, o jogador teria forçado a aplicação de cartões em uma partida contra o Santos, em novembro de 2023, para beneficiar familiares envolvidos nas apostas.
Ao todo, foram emitidos 12 mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos na residência de Bruno Henrique no Rio de Janeiro, além de seu quarto no Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu. Além do atleta, outros dez suspeitos são alvos da operação. Entre eles, estão o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Junior; sua cunhada, Ludymilla Araujo Lima; e a prima, Poliana Ester Nunes Cardoso, todos citados por suposta participação no esquema. Outros envolvidos residem em Belo Horizonte, cidade natal do jogador, incluindo o casal Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Rafaela Cristina, além de Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Max Evangelista Amorim.
As investigações apontam que Bruno Henrique teria agido de forma intencional em campo para receber punições durante o jogo, com o objetivo de garantir ganhos em apostas que contavam com a ocorrência de cartões para ele. O suposto esquema beneficiaria seus familiares e pessoas próximas, por meio de combinações de apostas realizadas em plataformas de jogos esportivos.
Até o momento, o Flamengo não se pronunciou oficialmente sobre a operação e a possível envolvimento do atleta, que segue sendo investigado para apurar as denúncias. A Polícia Civil continuará a coleta de provas para concluir o inquérito e esclarecer se Bruno Henrique e os demais envolvidos participaram conscientemente da manipulação.
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