No último domingo (10), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a escolha de Tom Homan para supervisionar as fronteiras do país em seu novo governo. Ex-diretor da agência de imigração e alfândega dos EUA (ICE), Homan será o responsável pelas políticas e operações de controle de imigração, recebendo o título de "Czar da Fronteira".
"Tenho o prazer de anunciar que o ex-diretor do ICE e defensor do controle de fronteiras, Tom Homan, se unirá ao governo Trump como responsável pelas fronteiras da nossa nação", afirmou Trump em sua rede social, a Verdade Social. Trump elogiou o oficial, dizendo que "não há ninguém melhor para policiar e controlar as nossas fronteiras".
Com 78 anos, o presidente eleito reforçou uma de suas promessas de campanha mais controversas: iniciar, já no primeiro dia de seu novo mandato, o que ele descreveu como "a maior operação de deportação de migrantes sem documentos da história dos Estados Unidos". A declaração sugere uma política ainda mais rigorosa do que as implementadas em seu primeiro mandato, com foco na restrição da imigração ilegal e no fortalecimento da segurança nas fronteiras.
Tom Homan, conhecido por sua atuação no ICE, é um defensor rigoroso do controle de fronteiras e das operações de deportação, características que se alinham com o posicionamento de Trump sobre a questão migratória. Durante sua gestão no ICE, Homan foi criticado por políticas de tolerância zero, mas também apoiado por setores que defendem uma postura rígida frente à imigração ilegal.
A nomeação é vista como um sinal claro de que Trump pretende priorizar e intensificar o controle migratório, uma promessa central em sua campanha eleitoral e parte de uma estratégia que ele considera essencial para a segurança nacional.
VEJA MAIS: