A vila de pescadores Grindavik, no sudoeste da Islândia, foi evacuada na quarta-feira (18) após mais uma erupção vulcânica na região, a sétima apenas neste ano. A informação foi confirmada pelo Escritório Meteorológico da Islândia (IMO), que monitora intensamente a atividade vulcânica na Península de Reykjanes.
Apesar de não haver uma ameaça imediata a infraestruturas locais, as autoridades tomaram a decisão preventiva de retirar os moradores devido ao histórico recente de intensificação da atividade vulcânica. Grindavik, conhecida internacionalmente por abrigar a popular atração turística Lagoa Azul, foi completamente evacuada.
Desde 2021, a Península de Reykjanes, antes inativa por séculos, entrou em uma nova fase de atividade sísmica e vulcânica. Lava e fumaça foram vistas na área da última erupção, mas especialistas apontam que o fluxo desta vez é mais lento do que em eventos anteriores.
A vila de Grindavik, que antes abrigava cerca de 4.000 moradores, já havia sofrido uma redução significativa de sua população no último ano. Muitos moradores venderam suas propriedades ao governo, deixando apenas cerca de 50 residências ocupadas recentemente. Com a nova evacuação, a vila agora enfrenta um futuro incerto.
Geólogos afirmam que o aumento da atividade vulcânica na região marca uma mudança significativa no comportamento dos vulcões da Islândia. "Estamos testemunhando uma nova fase na Península de Reykjanes, e isso significa que mais eventos como esse podem ocorrer no futuro próximo", explicou um especialista do IMO.
A Islândia, situada sobre a dorsal mesoatlântica, é conhecida por sua intensa atividade geotérmica e vulcânica. Eventos como este ressaltam os desafios que os moradores enfrentam ao viver em um dos lugares mais geologicamente ativos do planeta.
Enquanto as autoridades continuam monitorando a situação, a prioridade permanece em garantir a segurança dos residentes e avaliar os impactos a longo prazo para a região.
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