Cuba Anuncia Liberação de 553 Presos Após Retirada de Sanções pelos EUA
Na última terça-feira (14), o governo de Cuba anunciou a liberação de 553 presos, em sua maioria detidos por "crimes diversos". A medida ocorreu pouco depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo, uma decisão que representa um importante passo na reaproximação entre os dois países.
A liberação dos presos foi um gesto que segue a mudança na política externa de Biden em relação a Cuba, marcada por um alívio nas sanções, com o objetivo de "facilitar a libertação das pessoas detidas injustamente", de acordo com um alto funcionário americano, que pediu para não ser identificado. Este movimento ocorre poucos dias antes de Biden ceder o cargo ao republicano Donald Trump, que assume a presidência dos EUA em um contexto de possíveis novas mudanças na abordagem norte-americana em relação à ilha.
O governo cubano confirmou a decisão em um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, no qual informou que o presidente cubano Miguel Díaz-Canel havia enviado, no início de janeiro, uma carta ao Papa Francisco. Na carta, o líder cubano expressou a decisão de conceder a liberdade a 553 indivíduos que haviam sido sancionados após processos judiciais relacionados a diferentes crimes.
A retirada de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo pelos Estados Unidos é vista como um marco importante na política internacional, que busca promover um ambiente de diálogo e facilitar ações como a liberação de prisioneiros e a melhoria nas relações entre os dois países.
