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Deputado Gilvan Máximo , formaliza denúncia contra bloco de carnaval que apresentou Jesus de fio-dental em Porto Alegre

 Deputado formaliza denúncia contra bloco de carnaval que apresentou Jesus de fio-dental em Porto Alegre

O deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF) formalizou nesta segunda-feira (27) uma denúncia no Ministério Público Federal (MPF) contra um bloco de carnaval que, durante um evento pré-Carnaval em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, apresentou um folião fantasiado de Jesus Cristo usando fio-dental. O episódio gerou revolta entre muitos cidadãos e políticos, sendo considerado por Máximo um ato de “vilipêndio e racismo religioso”.

O caso aconteceu no domingo (25), quando um folião vestido como Jesus Cristo foi filmado tirando a roupa em cima de uma árvore, enquanto outros foliões incitavam a ação com gritos e risadas. A cena, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais, causou indignação, especialmente entre os cristãos, que sentiram o ato como um desrespeito à figura religiosa de Jesus.

Gilvan Máximo não poupou palavras ao se manifestar sobre o episódio, chamando-o de "absurdo". Em sua conta nas redes sociais, o deputado expressou sua indignação com a situação. "Isso aqui deixa a gente indignado. Acabei de formalizar uma denúncia contra esses canalhas, contra esses militantes travestidos de alunos por vilipêndio e racismo religioso", afirmou. Segundo ele, a apresentação foi uma “provocação” ao cristianismo e uma forma de desrespeitar a fé de milhões de brasileiros.

O parlamentar também fez referência ao artigo 208 do Código Penal, que trata do crime de vilipêndio a objeto de culto religioso, e destacou que a lei é clara ao punir esse tipo de ato com severidade. "O artigo 208 do Código Penal é claro sobre esse tipo de crime e tem várias punições sérias para quem comete essas atrocidades", enfatizou Máximo, reforçando seu compromisso em proteger a liberdade religiosa no país.

Além da denúncia formal, Gilvan Máximo se posicionou sobre a importância da defesa da liberdade religiosa, reafirmando seu compromisso com a proteção dos direitos dos cristãos e das pessoas de fé em todo o Brasil. "Não vamos aceitar isso, não vamos aceitar que o cristianismo seja desrespeitado no nosso país. Quem professa a sua fé em Cristo Jesus não pode ser tão desrespeitado dessa forma", declarou o deputado.

O incidente gerou uma onda de reações nas redes sociais, com muitas pessoas expressando apoio à denúncia de Máximo e condenando a atitude do bloco de carnaval. Por outro lado, outros argumentaram sobre a liberdade de expressão e a natureza satírica do carnaval, gerando um debate sobre os limites da provocação e do respeito às crenças religiosas.

Agora, com a formalização da denúncia, o MPF deve analisar o caso e decidir se irá abrir uma investigação para apurar se houve de fato a prática de vilipêndio religioso ou qualquer outro crime relacionado ao ocorrido. A situação continua a gerar discussões sobre os limites da liberdade artística e o respeito às manifestações de fé em um país com uma grande diversidade religiosa.

A repercussão do caso coloca em pauta novamente o equilíbrio entre a liberdade de expressão e a proteção à dignidade das crenças religiosas, especialmente em um contexto tão sensível como o do Carnaval, onde a ironia e a sátira muitas vezes se sobrepõem ao respeito pelas crenças alheias.

Fontenoticias.r7.com

Jornalista , Lucas Souza

Sou jornalista e criador de conteúdo digital. Comprometo-me sempre a levar matérias sem fake news, garantindo que a informação fornecida seja sempre válida e de qualidade.

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