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Distrito Federal é a 2ª Unidade Federativa com Mais Profissionais na Economia Criativa do Brasil

 Distrito Federal é a 2ª Unidade Federativa com Mais Profissionais na Economia Criativa do Brasil


O Distrito Federal acaba de conquistar mais um título importante: é a segunda unidade federativa com mais profissionais atuando na economia criativa no Brasil. De acordo com um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Brasília ocupa a segunda posição no ranking nacional, ficando atrás apenas de São Paulo, que lidera a lista.

O estudo revela que 9,7% dos trabalhadores do DF estão empregados em áreas relacionadas à economia criativa, um setor que engloba atividades como música, artes, design, produção de conteúdo e desenvolvimento de software. O Distrito Federal supera estados como Rio de Janeiro (9,3%), Ceará (9,3%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Santa Catarina (8,4%), destacando-se como um polo de inovação e criatividade no Brasil.

Economia Criativa como Motor de Crescimento

Esse dado é um reflexo da forte presença de profissionais que transformam ideias e habilidades em produtos e serviços que geram renda. O setor da economia criativa já representa 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do DF, o que comprova o seu impacto crescente na economia local. Além de gerar empregos e movimentar a economia, a economia criativa também é uma fonte de identidade cultural para a capital federal.

Brasília: A Cidade da Criatividade

O professor Alexandre Kieling, coordenador do Programa de Pós-graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica, explica que os dados do Dieese confirmam o “DNA criativo” de Brasília. Para ele, isso é um reflexo da própria criação da cidade: “Aqui se juntaram pessoas altamente criativas: arquitetos, urbanistas, paisagistas, sociólogos e antropólogos, que trouxeram uma pegada criativa que aparece na música, na poesia, no teatro, no cinema, nas artes plásticas, no artesanato, na área de produção e no desenvolvimento de softwares”, afirma Kieling.

Essa diversidade de influências criativas transformou Brasília em um cenário fértil para a inovação e a produção cultural. A cidade se destaca em diversas manifestações artísticas e culturais, refletindo um ambiente que estimula a criatividade e a troca de ideias. De acordo com Kieling, o cenário propício para a criatividade também se deve à qualidade de vida da cidade, que permite que as pessoas possam dedicar tempo e esforço a suas expressões artísticas e profissionais.

O Futuro da Economia Criativa no DF

O aumento de profissionais na economia criativa é um sinal claro de que o Distrito Federal está se consolidando como um polo de inovação e cultura. A cidade não apenas atrai talentos, mas também oferece uma infraestrutura que favorece o crescimento de empreendimentos criativos, como startups, coletivos culturais e empresas de tecnologia. O futuro da economia criativa no DF tende a ser ainda mais promissor, à medida que mais recursos e políticas públicas são direcionados para o setor.

Com o setor já responsável por 3,5% do PIB local, a economia criativa tem tudo para continuar a se expandir e impulsionar a economia do DF, ao mesmo tempo em que fortalece a identidade cultural da capital federal. Ao unir inovação, cultura e desenvolvimento econômico, Brasília se firma como um exemplo de cidade criativa no Brasil e no mundo.

FONTE: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br

Jornalista , Lucas Souza

Sou jornalista e criador de conteúdo digital. Comprometo-me sempre a levar matérias sem fake news, garantindo que a informação fornecida seja sempre válida e de qualidade.

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